Mini pudim com Calda de Café

Fácil de fazer e irresistível, receita indicada pelo chef Marcelo Cotrim para os leitores da revista do BigLar reúne duas das maiores paixões dos brasileiros

Não tem quem recuse: o pudim é uma sobremesa que agrada a todos os paladares. Suave e delicada, é perfeita para arrematar com perfeição qualquer cardápio, seja naquela reunião com os amigos ou na refeição em família. Sem contar que é uma iguaria que mora no nosso coração, pois quem não tem uma lembrança afetiva e gostosa do pudim de mãe ou de vó? Há quem guarde até receitas secretas! Por outro lado, o café é outra paixão nacional, símbolo da recepção boa  e da simpatia, que são marcas registradas do povo brasileiro. A combinação dessas duas gostosuras só poderia ser sucesso!

“São duas coisas que a gente não fica sem, e o pudim é sempre aquela opção certa, não tem como errar, todo mundo aprecia”, destaca o chef Marcelo Cotrim. “Nessa preparação, a diferença é que, para a massa do pudim, acrescentamos o café pronto ao leite que normalmente utilizado a receita, como se fosse um café com leite mesmo, o que já confere um sabor bem bacana”, descreve.

A tradicional calda de caramelo também ganha nova versão nessa sugestão. “É só fazer a calda como de costume e ao final colocar o café também já pronto, mexendo com cuidado até incorporar para depois colocar na forma”, ensina o chef. “Como complemento, para trazer uma crocância diferente, acrescentamos um crumble – um tipo de farofinha – ao final. Basta misturar farinha, açúcar, manteiga e café solúvel e, depois que o pudim estiver pronto e desenformado, despejar cuidadosamente por cima para decorar. Dá uma nota a mais e uma coloração fantástica para a receita, tenho certeza de que todo mundo vai aprovar!”, finaliza Cotrim.

Você sabia?

Embora seja tão apreciado pelos brasileiros que tenha ganhado até uma data comemorativa em 22 de maio, o Dia Nacional do Pudim, essa delícia não nasceu no Brasil e tem origem controversa. A mais recorrente aponta que a sobremesa teve origem no século 16 e foi criada nos conventos portugueses, chegando aqui na terrinha durante a colonização. A princípio, era preparado com ovos, farinha, leite, açúcar e favas de baunilha. O leite condensado, como parte da mistura, só viria tempos depois, no final do século 19, após a gostosura – descoberta acidentalmente pelo americano Gail Borden enquanto tentava desidratar leite comum – começar a se tornar popular em todo o mundo, sendo fabricada em escala industrial.