Perfeitos para as comemorações de fim de ano, coquetéis à base de espumante refrescam o Verão brasileiro com mais estilo

Segundos antes do relógio marcar meia-noite de 1º de janeiro, os espumantes estarão no centro das atenções de praticamente todas as festas de Réveillon do Brasil e do mundo. A rolha explode, a bebida transborda, as taças são enchidas e os abraços e desejos de um ano repleto de felicidades unem familiares e amigos. Mas saiba que o espumante e suas borbulhas não precisam aparecer somente neste momento do ano ou da ceia de Natal e de Ano-Novo. A bebida pode (e deve) ser utilizada em drinques saborosos e que agradam aos mais diversos paladares.

Com variações incríveis e servidos bem geladinhos, os coquetéis com espumantes são extraordinários para espantar o calor do verão brasileiro e fazer um brinde. A lista de clássicos dos coquetéis com espumantes engloba nomes como: Aperol Spritz, Bellini, Champagne Cocktail, Kir Royal e Mimosa, apenas para citar alguns. Em comum, são drinques menos alcoólicos (ou seja, os convidados demoram mais para passar do ponto), refrescantes e de preparo muito simples.

Aperol spritz
Espumante é Champagne?

Oficialmente, nem todo espumante pode receber o nome de champagne (assim mesmo, com “gn”). Um espumante é um vinho branco (também pode ser rosé) que passa por duas fermentações. Aqui no Brasil, ficou muito comum os espumantes nacionais receberem a alcunha de champanhe (com “nh”), mas o verdadeiro champagne é o originário da região francesa de mesmo nome, a 145 quilômetros de distância de Paris. Se não for de lá, não pode receber no rótulo o mágico nome de Champagne.

A bebida da região francesa é feita no tradicional método champenoise. Esta receita consiste em uma segunda fermentação do blend de vinhos dentro da própria garrafa, já anteriormente fechada com uma tampa igual a de cerveja. No entanto, o método mais comum é o charmat, modo como a maioria dos espumantes é produzido. Neste, o processo de fermentação é feito em tanques de aço, diferentemente do método tradicional. Há, ainda, a técnica asti, uma variação do charmat, feito também em tanques, mas que, em seu processo, passa por apenas uma etapa de fermentação.

O French 75 leva gin, champanhe, suco de limão e açúcar
Dicas para o coquetel

Além de coquetéis clássicos, os espumantes são rótulos versáteis e que podem ser usados para elaborar drinques autorais, pois combinam com vários tipos de chás e frutas. Uma dica interessante é que os iniciantes se aventurem com espumantes mais leves e doces, como o moscatel. É importante também que os ingredientes do coquetel estejam bem gelados, finalizando o drinque com o espumante para não perder as borbulhas.