A estação mais quente do ano pede deliciosos coquetéis refrescantes

Ah, o verão! O calor insistente dos trópicos e os dias longos pedem uma bebida refrescante. Com a chegada da estação mais quente do ano, o bartender e mixologista Carlos Eduardo Gavioli preparou uma lista com cinco ideias de coquetéis para os dias e noites escaldantes. Mas se lembre, não dirija se for consumir bebida alcoólica. Aproveite o verão com sabedoria.

Inspirados no conceito de slow drinks – aqueles que privilegiam insumos e produtores locais -, aqui os coquetéis se valem de ingredientes frescos, respeitando sempre a sazonalidade dos produtos. Para começar, nada melhor do que a releitura de um dos mais populares drinques do verão, a Margarita. Mas você saberia dizer como surgiu a queridinha das produções cinematográficas?

Salvo algumas variações, o coquetel é basicamente Tequila, licor de laranja, sumo de limão e muito gelo. Existem inúmeras histórias sobre a criação da bebida mexicana, quase todas envolvendo uma dama que dá nome ao drinque.

Mas a verdade é que não se sabe ao certo quando, como e nem onde, exatamente, foi criada a bebida. O que se pode afirmar é que seu criador (ou criadora) estava realmente inspirado (a). De toda forma, uma das histórias mais recorrentes aponta para a década de 1940. Diz a lenda que foi criada por uma socialite que queria impressionar seus convidados em uma de suas festas repletas de celebridades do cinema, com uma bebida pensada para suportar os dias quentes da belíssima Acapulco. Deu muito certo.

Alguém arriscaria dizer o nome da distinta dama? Claro, Margarita, ou melhor, Margareth, em castelhano. Dizem os entendedores que a bebida ficou longa data apenas sendo chamada de “O Drinque”. Até o dia (quente) em que o marido da dama, entusiasmado com o sucesso da bebida criada pela esposa, ofereceu em outra festa, um brinde à amada e sua invenção, batizando assim o famoso drinque: “À Margarita, à Margarita!”. O restante da história todo mundo com mais de 18 anos conhece.

“Eu procuro sempre estimular as pessoas a conhecerem os drinques clássicos e também os mais contemporâneos. No caso da Margarita, indico uma releitura com xarope de coentro do mato, muito refrescante e com o sabor do verão”, garante Carlos Eduardo.

As muitas técnicas de mixologia estão cada vez mais em evidência entre os apaixonados por coquetéis. Mas nem só de bebidas alcoólicas são feitos os drinques refrescantes. Afinal de contas, quem disse que para fazer um bom coquetel é preciso acrescentar álcool? Os Mocktails são a nova tendência em coquetelaria. Consistem, basicamente, em uma mistura de sabores em um refrescante drinque para quem não quer ou não pode consumir álcool.

Mas não confunda, o Mocktail não é um suco, não mesmo. É preciso ter em mente que essa bebida é um drinque e por isso precisa ter as combinações de sabores e complexidade de um bom coquetel alcoólico, só que sem o ingrediente proibido para menores de 18 anos. Neste caso, beba sem moderação.

Para conhecer essas e outras receitas, o mixologista e bartender apresenta uma extensa carta de drinques e coquetéis, clássicos e autorais, no Udu Slow Drinks & Cocktails, localizado no Espaço Aldeia Velha, em Chapada dos Guimarães, todos os fins de semana.