O molho pesto é um clássico da culinária italiana e pode transformar uma refeição simples em uma experiência gastronômica saborosa
Prático, fácil e delicioso: assim é o pesto, uma verdadeira sinfonia de sabores que encanta o paladar de qualquer um. A combinação perfeita de manjericão fresco, queijo parmesão, alho e azeite de oliva extravirgem se entrelaça de forma harmoniosa, criando um aroma tão irresistível que é impossível não sentir água na boca só de pensar nessa receita deliciosa.
O molho vai além de suas características clássicas, e sua versatilidade nos pratos é uma das principais vantagens. Ele pode ser utilizado de diversas formas, que vão desde o acompanhamento de massas frescas até o toque especial em saladas e sanduíches.
Diferentes tipos de pratos
Massas como spaghetti, lasanha ou macarrão penne são especialidades culinárias ideais para aproveitar a riqueza do sabor do pesto italiano. Além disso, combina muito bem com carnes grelhadas, como frango, carne vermelha ou peixe, e pode ser usado também como tempero para legumes, como berinjela, abobrinha, tomate e pimentão.
A bruschetta é outra opção gastronômica comum para utilizar o molho, em que fatias de pão italiano são tostadas e cobertas com tomates picados e uma generosa porção de pesto. É uma ótima entrada ou petisco.
Para criar um sabor único, o pesto também pode ser usado em sanduíches, saladas e pizzas. E, independentemente do prato escolhido, sua textura cremosa e sabor marcante elevam qualquer refeição a um patamar superior de satisfação gastronômica.
Origem italiana
A história do molho pesto remonta à Itália, especificamente à cidade de Gênova, localizada na Ligúria, norte do país, que é o berço rico da culinária mundial.
Acredita-se que a receita foi criada no século XIX pelos camponeses locais, que usavam ingredientes frescos e disponíveis na região. A Ligúria é conhecida por sua grande variedade de ervas, e o manjericão cultivado lá é considerado o mais saboroso do mundo.
Há boatos de que o primeiro registro do molho foi encontrado na obra “Cuciniera Genovese”, escrita pelos irmãos Ratto, e posteriormente no livro “Vera Cuciniera Genovese”, de Emanuele Rossi, em 1852.
A palavra “pesto” deriva do verbo italiano “pestare”, que, em tradução para o português, significa “amassar”. Isso se deve ao fato de que os ingredientes originais do molho eram amassados em um pilão para obter a consistência desejada.
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Preparo tradicional
A receita tradicional do pesto genovês é preparada com ingredientes frescos, como manjericão fresco, pinhões, alho, queijo parmesão ou pecorino (queijo italiano), azeite de oliva e sal.
Para obter a textura homogênea e aromática desejada, os ingredientes são cuidadosamente amassados no pilão. O uso desse utensílio culinário tem uma explicação específica, já que o movimento rotatório das mãos ao amassar os ingredientes tem o objetivo de rasgar as folhas do manjericão de forma suave e controlada, intensificando o sabor da erva.
Na preparação tradicional, o alho e sal grosso são colocados na base do pilão para evitar a oxidação das folhas de manjericão. Em seguida, as folhas de manjericão são adicionadas aos poucos e amassadas até obter uma pasta homogênea. Os queijos parmesão e pecorino são adicionados em seguida, e, por fim, são acrescentadas as doses de azeite.
Embora seja possível obter resultados semelhantes com utensílios modernos, muitos chefs e cozinheiros tradicionais ainda escolhem usar o pilão para manter a autenticidade e o ritual das receitas antigas do molho.