Formas singulares, coberturas coloridas, massa macia e saborosa: tudo nos donuts parece fazer com que o doce seja mais que uma simples receita, mas uma experiência gastronômica. Da beleza exterior – graças aos confeitos e elementos que dão singularidade à sobremesa – ao sabor adocicado, é impossível resistir à tentação de um donut fresquinho e recém-saído do forno!
Além de ser extremamente saboroso, o doce se popularizou também graças à paixão de Homer Simpson, do seriado de animação “Os Simpsons”, pela “rosquinha açucarada” com glacê cor-de-rosa e confeitos coloridos. Mas, é claro, centenas de receitas, com os mais variados ingredientes, ganharam fãs em diversos países.
A experiência do donut
Desde a combinação dos ingredientes até o momento em que são cuidadosamente decoradas e personalizadas, essas sobremesas são únicas e superdiferenciadas! Há algo incrivelmente satisfatório na textura macia, que pode ou não contrastar com o denso das diversas coberturas.
Um grande destaque dos donuts são as variedades de coberturas e recheios, além dos formatos, que contribuem para tornar a experiência gastronômica ainda mais especial para quem curte uma boa sobremesa.
Atualmente, há diversas opções de formatos, que não são como a tradicional rosca redonda. Um exemplo clássico são as letras do alfabeto, que muitas pessoas adoram utilizar para presentear um ente querido escrevendo “Eu te amo” com os doces – fica a dica!
Os sabores mais consumidos pelos brasileiros são: brigadeiro, creme de chocolate com avelã, leite condensado, Homer Simpson (glacê rosa e confeito), leite ninho, entre outros. Como no Brasil, o que não falta é criatividade, as versões mais diferentes, como red velvet e pistache, também conquistam o público. Mas a lista é enorme e até mesmo donuts salgados entraram para os cardápios do país.
Dos EUA para o mundo
Não é segredo que os Estados Unidos são um país que sabe como popularizar comida e ditar tendências internacionais: hambúrguer, cheesecake, waffle – e por aí vai. No entanto, apesar do país ser responsável pela popularização do donut, a verdade é que a origem desse doce é bastante incerta.
Alguns dizem que sua forma redonda com um círculo “furado” no meio foi levada aos Estados Unidos por imigrantes holandeses no século XVII. Eles faziam um tipo de massa frita chamada de “olykoeks”, que significa “bolos oleosos”, e trouxeram para Nova York quando a cidade estava surgindo.
Porém, acredita-se que a versão moderna do donut tenha sido popularizada por imigrantes europeus no século XIX, especialmente nos Estados Unidos, onde a receita foi adaptada para o formato mais conhecido nos dias atuais. Em meados do século XIX, a sobremesa começou a ganhar a aparência que conhecemos hoje e a ser reconhecida como um doce tipicamente estadunidense. Em relação à menção histórica, uma das primeiras remete ao livro “A History of New York”, de Washington Irving, publicado em 1809.
Segundo contam as histórias, foi um marinheiro norte-americano chamado Hanson Gregory, que afirmou ter criado o doce em forma de anel em 1847, a bordo de um navio de comércio, quando tinha 16 anos. De acordo com os relatos, Gregory estaria insatisfeito com a oleosidade das receitas tradicionais, que acabava sempre concentrada no centro da massa. Com isso, decidiu fazer um furo com um vidro de pimenta do navio.
Como sua tentativa deu certo, Gregory ensinou a sua mãe, que decidiu começar a elaborar a sobremesa neste formato. Essa nova versão ficou muito famosa em toda a comunidade. E, desde então, ele é creditado por essa forma mais tradicional do donut.
café + Donut dupla inbatível
A doçura macia do donut contrasta muito bem com o sabor encorpado do café – e o brasileiro ama essa bebida! Atrás apenas dos Estados Unidos, o Brasil é o segundo maior consumidor de café no mundo.
A textura do donut, seja ele recheado, coberto com glacê ou polvilhado com açúcar, proporciona uma experiência deliciosa ao ser combinada com um gole de café quentinho. O amargo da bebida equilibra muito bem com o doce da sobremesa! Que tal experimentar essa combinação?
Processo de popularização
Tudo começou como uma tendência tímida, mas logo se espalhou em todo o país (e pelo mundo!). O doce ganhou espaço em cafeterias, confeitarias e até mesmo em pequenas barraquinhas nas ruas (e foodtrucks) – graças à famosa tradição de “comida de rua” nova-iorquina.
A partir da segunda metade do século XX, os donuts já eram bastante populares na América do Norte devido à rede de cafeterias Dunkin’ Donuts, fundada em 1950. A franquia tem atualmente mais de 11.300 unidades em 36 países, incluindo o Brasil. Vale destacar que foi graças à chegada da marca ao nosso país, que a sobremesa começou a ganhar a atenção dos brasileiros nos anos 1980.
O donut perdeu um pouco de espaço no Brasil nos anos 2010. No entanto, na pandemia, devido ao isolamento social, muitos confeiteiros e chefs resgataram a receita para o formato de delivery, segundo informações da Rede Food Service. E suas singularidades, novamente, ganharam o coração dos brasileiros, muito principalmente por conta da “viralização” na internet. Com isso, os holofotes se acenderam para a sobremesa mais uma vez. Atualmente, você encontra diversas opções nas prateleiras do BigLar.
